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Foto do escritorDantas Sólo

Clipes & Filmes

Já tentei me desviar dessa tendência de mesclar cenas de filmes nos meus clipes. Mas, é um lado que trago comigo desde sempre. Sou visual e isso sempre se reflete nas músicas. Então espero que gostem dessa forma de apresentação.

ANJOS NÃO DORMEM

Sou fã de artes marciais, e não teria como citar o Bruce e seu filho Brandon Lee, que tiveram um fim tão trágico. Escolhi cenas do filme "O corvo - A cidade dos anjos", exatamente para não invadir um território tão sagrado como a memória do mestre e seu filho. Essa versão, com a direção do Tim Pope é admirável e temos ainda a participação do grande Iggy Pop que dá o toque rock´n´roll. Escrevi essa canção para alguém que partiu, e não voltou, apesar de eu ter esperado por um bom tempo. Produção executiva: Dantas Sólo Produção musical: Eduardo XTY


VAZIO

Eu já não erro mais sozinho

Hoje eu sei que no escuro alguém tropeça como eu

Eu tô caindo a tanto tempo, não vi anjos no caminho

E ainda não toquei o chão

Na inocência, joguei sem perceber

O jogo de te encontrar e te perder

Não soube ler sinais, senhas, mapas astrais

Mentiras não foram felizes por aqui

E não há nada mais, além da solidão

Das coisas que ficaram para trás

E não há nada mais, além da solidão Imensas redes sociais

Morava alguém aqui, morava alguém aqui Morava alguém

Você queria alguma coisa mais alucinante e doce

Do que eu tinha pra te dar Subir aos céus em linha reta

Como fogos de artifício, revellion em alto mar

Na inocência, joguei sem perceber

O jogo de te encontrar e te perder

Não soube ler sinais, senhas, mapas astrais

Mentiras não foram felizes por aqui

E não há nada mais, além da solidão

Das coisas que ficaram para trás

E não há nada mais, além da solidão Imensas redes sociais

Morava alguém aqui, morava alguém aqui

Morava alguém ...In my heart


Produção musical: Dantas Sólo

Gravação e arranjos de cordas: Osmar Medina

Baixo: Marcelo Basé


ROUPA NEGRA

Roupa negra é uma composição do ponto de vista da reencarnação (para quem acredita). Nesse caso o moço que tinha encontro marcado, por um deslize não se sabe de quem, chegou muito à frente da amada. Então, a letra fala de um relacionamento entre pessoas de idades diferentes. O mais interessante é que realmente tive alguns relacionamentos controversos, tanto com pessoas com mais idade que eu quanto mais novas. Não me atreveria a duvidar dos sentimentos de alguém, normalmente são sinceros e algumas pessoas são extremistas ao demonstrar. Me lembro de uma cigana ter me abordado numa das ruas da capital na volta do alistamento no exército, ela me pediu pra ler a mão. Quase recusei, mas esses personagens sempre me fascinaram. Ela me disse que eu teria inúmeros casos de amor, que seria artista, e que teria relacionamento longo com uma pessoa muito mais jovem que eu.

Somente depois dessa composição pronta me recordei desse fato.


Dantas Sólo: Voz e Violão

Osmar Medina: Gravação (OM produções)


LABIRINTO EM LINHA RETA

Quando entre 17 e 18 anos eu tinha problemas com existencialismo. Já havia comprado um violão, e compunha algumas canções despretensiosas. Nada resolvia aquela inquietude, creio que típica da idade, e a vontade de fazer mais um pouco de tudo. Foi então que me descobri preso num vazio gigante, imensurável. Descobri a duras penas que havia um labirinto invisível me prendendo ali; sem portas, salas, varandas ou janelas. Eu me sentia perdido naquele vazio. Como num labirinto em linha reta. Quando vi esse filme, Lost River ou Rio perdido, primeiro me identifiquei imediatamente com o personagem principal e achei a direção do Ryan Gosling, impecável e surpreendente. Há um enorme abismo que separa a letra da minha música desse roteiro e dessa realidade. Porém, todas às vezes que assisto a um filme, independente do contexto, o que me torna seu admirador, são as emoções que ele causa. E nesse caso específico as cenas me conquistaram, em cada detalhe. As atuações da Eva Mendes (Cat) e a dança do Dave (Ben Mendelsohn) são imperdíveis.


Produção executiva: Dantas Sólo | Gravação e Mixagem: Osmar Medina | Masterização: Rafa Vaz

| Violões: Gustavo Dübbern | Baixo: Claudinho Galvão | Bateria: Zito





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